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sexta-feira, 14 de junho de 2013 0 comentários

A Família e a Escola Dominical


TEXTO ÁUREO  = “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).
VERDADE PRÁTICA = “Evangelizando e ensinando, a Escola Bíblica Dominical constitui-se no principal departamento da igreja”.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO  = Pv 22.6; = 2 Tm 3.14-17; = Dt 6.6,7
INTRODUÇÃO
Ao ensejo do Dia Nacional da Escola Dominical, focalizaremos a importância do ensino sistemático das doutrinas bíblicas no desenvolvimento do caráter cristão. Não se pode conceber urna igreja sem Escola Dominical, pois os crentes necessitamos do ensino bíblico para vencer a todos os percalços de nossa jornada. Sobre a importância da Escola Bíblica Dominical, pronuncia-se A. S. London: “Extinga a Escola Bíblica Dominical e, dentro de 15 anos, sua igreja terá apenas a metade dos seus membros.”
I.O QUE É A ESCOLA DOMINICAL?
A Escola Bíblica Dominical é o principal departamento da igreja. Eis corno o pastor Antonio Gilberto a define: “…a escola de ensino bíblico da igreja, que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim os dois lados da comissão de Jesus à Igreja , conforme Mt 28.20 e Mc 16.15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico”.
II. A ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
1. No Velho Testamento. Embora seja uma instituição relativamente moderna, as origens da Escola Bíblica Dominical encontram-se nas Escrituras Sagradas. Vejamos rapidamente, pois, como a Palavra de Deus era ensinada nos antigos tempos.
a. Nos dias de Moisés. No período mosaico, eram os próprios pais os encarregados pelo ensino religioso aos seus filhos. Eis o que recomendou o Senhor por intermédio de Moisés: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando- te e levantando-te” (Dt 6.6,7).  Além do ensino informal ministrado no recesso do lar, eram realizadas também reuniões públicas: “Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei’‘ (Dt 31.12).
b. Nos dias dos profetas, sacerdotes e reis. Concomitantemente com os encargos cultuais, dedicavam-se os sacerdotes também ao ensino da lei, ( Jr 18.18). Todas as vezes que um monarca judaíta propunha-se a servir a Deus, unia das primeiras providências que tomava era justamente incentivar os sacerdotes a prosseguir com o doutrinamento do povo. Assim agiram, por exemplo, o piedoso Ezequias e o inigualável Josias. Entre esses notáveis soberanos, incluímos o rei Josafá. De seus ingentes esforços para ensinar seus súditos, registrou o cronista: “E exaltou-se o seu coração nos caminhos do Senhor e ainda de mais tirou os altos e os bosques de Judá. E, no terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, a Bencail, e a Obadias, e a Micaia, para ensinarem nas cidades de Judá” (2 Cr 17.6,7).
Como seria bom se todos os nossos pastores se dedicassem ao ensino do povo de Deus. Tenho absoluta certeza de que não teríamos mais igrejas fracas e espiritualmente enfermas. Os crentes seriam mais firmes e se dedicariam com muito mais afinco à expansão do Reino de Deus. Pastor, tens ensinado teu rebanho nos santos caminhos do Senhor? Ou tens perdido tempo com vâs filosofias e histórias que nenhuma edificação trazem?
c. Nos dias do cativeiro babilônico. Os judeus foram levados cativos a Babilônia em três sucessivas levas: 606, 596 e 587 a. C. Longe de Israel e do Santo Templo, que já não mais existia, ficaria o povo à mercê das pompas cultuais pagãs e da lubricidade da adoração gentia. Entretanto, mesmo arredados a centenas de quilômetros da Formosa Terra, Deus não permitiu que eles desaparecessem como nação, nem perdessem sua identidade como povo escolhido. Além dos profetas, suscita-lhes o Eterno dedicados escribas e sacerdotes que reavivam o estudo da Lei e dos outros santos escritos. Foi durante o cativeiro babilônico que surgiram as sinagogas. Essas instituições, explica-nos Benson, tinham duplas finalidades: “As sinagogas eram casas de ensino , tanto para crianças como para adultos.”Em suma, pois, eis como funcionavam as sinagogas: Durante a semana serviam como escola para as crianças, e, aos sábados, como ponto de reunião para o estudo da Lei.
d.Nos dias de Esdras. Esdras foi um dos homens mais cultos da nação hebraica. Ele, a propósito, tem sido comparado a Moisés por ter sistematizado as Sagradas Escrituras e delimitado o cânon do Velho Testamento. Como um dos líderes dos repatriados judeus, muito se preocupou com a educação religiosa de seus conterrâneos. O pastor e professor Antonio Gilberto explica-nos como funcionava a escola dirigida pelo esforçado sacerdote: “Esdras era o superintendente (Ne 8.2), o livro-texto era a Bíblia(v.3), os alunos eram os homens, mulheres e crianças (vv. 3;12;43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos e outros treze serviam como professores, ministrando o ensino (vv 7;8). O horário ia da manhã ao meio dia(v.3).” Sem a intervenção de Esdras, que além de sacerdote era habilidoso escriba, o povo não teria suportado tantas provações, dores, angústias e não poucas lágrimas. Os filhos de Deus somente resistirão aos dias maus se estiverem alicerçados nas Sagradas Escrituras.
2. No Novo Testamento. Se o ensino bíblico era importante para a antiga aliança, quanto mais para a nova. Isto porque, como religião universal, o cristianismo não necessita apenas de adeptos. Necessita de homens, mulheres e crianças que realmente tiveram uma experiência marcante com o Senhor Jesus. Mas, deque forma podemos nos inteirar das verdades cristãs a não ser com o ensino sistemático do livro dos livros.
a. Nos dias de Jesus. Cristo foi o Mestre dos mestres. Até mesmo seus mais ferrenhos adversários admiravam- se da excelência e supremacia de seus ensinos. No Evangelho de Marcos, lemos: “E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas” (Mc 1.22). Grande parte do ministério terreno do senhor Jesus foi ocupado com o ensino (Mt 4.23; 9.35). Ele não perdia oportunidade. O Senhor ensinava nas sinagogas e em casas particulares (Mc 6.2; Lc 5.17; Mc 2.1).
Ensinava também no Santo Templo e nas humildes e esquecidas aldeias (Mc 12.35; Mc 6.6). Ante as multidões, expunha com simplicidade e terna beleza os escondidos mistérios do Reino de Deus (Mc 6.34). Cristo, todavia, não esquecia os pequenos grupos, como costumam fazer determinados evangelistas, que falam apenas às massas e se recusam a ministrar a pequenos rebanhos. Os tais se esquecem de alço fundamental: onde estiver dois ou Ires reunidos no nome de Jesus, o próprio Senhor estará no meio deles.
Como o maior de todos os ensinadores, Cristo era chamado com muita justiça de Rabi. Esta expressão hebraica não significa apenas Mestre. Ela quer dizer muito mais. Todas as vezes que alguém se dirige a Cristo, chamando-o de Rabi, declarava-lhe literalmente: “Minha Grandeza”. Como o inigualável Mestre, deixou-nos na Grande Comissão a responsabilidade de não somente evangelizar, como também ensinar (Mt 28.18,19). E, foi isto exatamente o que fizeram seus discípulos. 
b. Nos dias da Igreja. Após a ascensão de Cristo, os apóstolos e discípulos continuaram a ensinar. Lendo o livro de Atos, vemos que a Igreja em seus primórdios dava muita importância ao ensino das doutrinas bíblicas. Leia Atos 5.41. Em suas viagens missionárias, Paulo jamais se descuidou do ensino cristão. Acompanhado de Barnabé, ele ficou um ano todo a ensinar os irmãos em Antioquia (At 11.26). Com a mesma finalidade, o tolo permaneceu três anos em Éfeso (At 20.20,31). Na capital do Império Romano, Paulo dispendeu seus últimos dias com o ensino do Evangelho (At 28.31).
3. Nos dias atuais. A Escola Bíblica Dominical, como hoje a conhecemos, começou na cidade inglesa de Gloucester. Este maravilhoso empreendimento teve início quando o jornalista evangélico, Robert Raikes, de 44 anos, foi profundamente tocado por Deus a fazer algo pelas crianças de sua cidade, que perambulavam pelos antros. Desta forma, Robert Raikes saiu às ruas e passou a convidar as crianças para participarem de uma reunião dominical que, daí por diante, tornar-se-ia uma das mais fortes tradições da Igreja Cristã.
Nessa tarefa, Raikes contou com a valiosa ajuda de William Fox. Segundo as diretrizes estabelecidas por Robert Raikes, além dos ensinos bíblicos, ministrar-se-ia também às crianças, nessas reuniões dominicais, outras matérias: gramática, aritmética e moral e cívica. No Brasil, a Escola Dominical começou em Petrópolis em 19 de agosto de 1885. A iniciativa coube ao missionário Robert Read Kalley, da Igreja Congregacional.
III. OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL
Como já vimos no início desta lição, a Escola Bíblica Dominical tem dois objetivos básicos: a evangelização e o ensino. Desta forma, ela cumpre integralmente as diretrizes traçadas por Cristo na Grande Comissão.
1. Evangelização. Sendo a evangelização um dos seus objetivos, os ensinos da Escola Dominical não podem ser apenas bíblicos. Precisam ser bíblicos, mas essencialmente evangélicos. Em outras palavras, quaisquer que sejam os assuntos em estudo, temos que nos referir, obrigatoriamente, à morte e ressurreição de Cristo. Sem estes elementos básicos e indispensáveis da fé Cristã, a ED jamais cumprirá a sua missão evangelizadora. Quanto a este aspecto da Escola Dominical, escreve Cathryn Smith: “A Escola Bíblica é uma escola diferente, porque, aqui, professores e alunos são responsáveis pelo recrutamento de novos discípulos. A igreja pode utilizar-se desse princípio como estratégia para alcançar as multidões com a sua influência, coordenando o seu programa de expansão através do organismo já existente na EBD”. Com bastante propriedade, complementa a autora: “A Escola Bíblica Dominical é a agência evangelizadora por excelência da igreja”.
2. Ensino Cristão. É na Escola Bíblica Dominical que vamos adquirir um ensino sistemático e ordenado das doutrinas bíblicas. Sem este embasamento doutrinário, jamais cresceremos na graça e no conhecimento do Senhor. Façamos uma pesquisa e descobriremos que os obreiros bem sucedidos foram assíduos freqüentadores da Escola Dominical. Escreve o Dr. C. H. Benson: “Um cálculo aproximado assinala que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em qualquer tempo, alunos da Escola Dominical”
A NECESSIDADE DA ESCOLA BÍBLICA
Convencer a Igreja desta necessidade tem sido um grande desafio nos dias atuais. Não há dúvidas que a escola bíblica dominical compete com o cansaço e o lazer. E na maioria das vezes é quase uma competição desleal. Pois sempre o lazer e o cansaço vencem!
Infelizmente estes cristãos também são presas fáceis de Satanás justamente por falta de conhecimento bíblico. Grande parte não tem o hábito de ler livros cristãos, freqüentar palestras e cursos de capacitação, ler comentários bíblicos. Outros são ainda piores, nem ao menos lêm a bíblia e quando estão diante de um desafio não têm a menor base para enfrentar aquela situação, lançando mão de uma teologia própria ou mal ouvida de um pastor no rádio, televisão ou de uma mensagem mal compreendida no domingo à noite. Finalmente, por não terem sucesso, culpam a Deus ou a igreja pelos seus infortúnios!
A escola dominical permite o diálogo entre o ouvinte e o professor, privilégio que os cultos normais não oferecem. Permite ao aluno questionar o professor sobre uma questão mal compreendida. E acima de tudo dar a sua opinião sobre o tema.
É verdade que a escola dominical não forma teólogos, até porque não é a sua proposta. Ela forma crente sadios, bem embasados na fé cristã, família comprometida com a verdade e ética cristã e crianças mais bem preparadas para adolescência. Adolescente preparado para a juventude e jovens preparados para assumirem uma família dentro dos padrões do evangelho. Daí a necessidade de toda a família freqüentar a escola bíblica dominical.

Outra grande vantagem da escola bíblica dominical é que, como ela é dividida em classes nas suas faixas etárias, permite uma comunicação mais proveitosa entre professor e aluno através de linguagem e exemplos pertinentes á idade daquela classe. Aí então todos os assuntos são direcionados para atingir as necessidades daquele aluno, independente do tema que esta sendo abordado e dando mais liberdade para o professor falar abertamente do tema, pois o assunto não é segredo para ninguém daquela sala.
Em resumo, você cresce e amadurece muito na fé cristã quando você freqüenta uma escola bíblica dominical.
Venha participar conosco! Se a sua igreja ainda não tem escola dominical, você esta sendo desafiado a procurar o seu pastor e se dispôr a auxiliá-lo no que for necessário a fim de que possa implantar uma escola bíblica dominical na sua igreja.
Escola bíblica dominical
Nossa escola acontece todos os domingos de 9:00hs as 10:30hs da manhã. Termos como principal objetivo proporcionar o amadurecimento cristão de nossos alunos, bem como uma continua reflexão de comportamento e atitudes frente à família, sociedade e Igreja evangélica, tendo como a principal referência a Palavra de Deus - Bíblia.
Abordando temas como infidelidade, medo, orgulho, perdão, nossas aulas para adultos têm levado os alunos a conhecer mais a si mesmos e a entender que apesar de sermos humanos e mesmo com todos os nossos instintos e emoções, somos plenamente capazes de viver uma vida de verdadeiros cristãos. E acima de tudo glorificando a Deus através do fruto do Espírito cultivado em nós, segundo o que nos orienta o livro de Gálatas 5: 22-25. Moldar o caráter á luz da palavra de Deus é a proposta de uma escola bíblica dominical teologicamente correta!
CONCLUSÃO
A Escola Dominical é um agente transformador da sociedade, muitas vidas podem ser modificadas através dos ensinos dominicais. Por isso compareça, traga sua família, convide pessoas não crentes para participar das aulas, você como igreja estará praticando o texto de Mateus citado acima. Temos várias salas de aula para atender todos os públicos da igreja.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOGRAFIA
Lições bíblicas CPAD 1990
Fonte: EBD Web
sexta-feira, 9 de novembro de 2012 0 comentários

Jonas - A Misericórdia Divina




TEXTO ÁUREO
“E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3.10). -Deus é imutável (Ml 3.6). Contudo, Deus interage com os homens, e os homens, sim, mudam. Neste caso, a intenção final de Deus em relação a Nínive não tinha sido alterado posteriormente, a cidade foi destruída. Ainda assim, Deus viu que as ações dos ninivitas eram uma reação à mensagem de Jonas sobre a destruição iminente da cidade. A mensagem de Deus de julgamento sempre tem a intenção de arrependimento e reconciliação. O arrependimento de Nínive libera a misericórdia de Deus (expressa na frase “Deus se arrependeu”).
VERDADE PRÁTICA
O relato de Jonas ensina-nos o quanto Deus ama e está pronto a perdoar os que se arrependem.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jonas 1.1-3,15,17; 3.8-10; 4.1,2.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Jonas.
  • Conhecer o atributo da misericórdia divina.
  • Conscientizar-se da perenidade da misericórdia Deus.
Palavra Chave
Misericórdia: Sentimento de solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia; compaixão, piedade. 1. Compaixão solícita pela desgraça alheia. 2. Comiseração, piedade. 3. Perdão. 4. Instituição pia que socorre pobres e doentes. 5. Punhal que se trazia pendente à direita da cinta para matar o adversário ferido e derrubado. interj. 6. Perdão! Piedade! [a]
COMENTÁRIO
introdução
Os fatos narrados no livro de Jonas estão situados na primeira metade do século VIII a.C., em um período de grande otimismo no Reino do Norte, Israel. O Império Assírio já declina de sua força que atingiu seu ápice no século IX, situação propícia para que Jeroboão II reconquistasse boa parte do território pertencente a Israel na época de Davi e Salomão. A expansão territorial trouxe mais prosperidade que em qualquer outra época anterior da história de Israel. Tida como um mito pelos incrédulos e vista por alguns eruditos como lenda ou parábola, os judeus o aceitaram como história, e Flávio Josefo confirma isso no livro “Antiguidades Judaicas”, sendo que o maior testemunho de sua veracidade é aquele dado por Jesus ao citá-lo como exemplo para sua morte e ressurreição (Mt 12.39-41; Lc 11.29-30). O fato é que, este livro encerra um maravilhoso exemplo de missões transculturais. Aproveitemos bem a aula de hoje! Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. O LIVRO DE JONAS 
1. Contexto histórico. Os assírios pagãos, inimigos de Israel de longa data, eram a potencia econômica e militar dominante entre os antigos de aproximadamente 885 a 665 a.C. Relatos do Antigo Testamento descrevem seus saques contra Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram cativos. O poder assírio havia desvanecido à época do ministério de Jonas, e Jeroboão II foi então, capaz de reivindicar áreas da Palestina desde Hamate localizada em direção ao sul, até o Mar Morto, como havia sido profetizado por Jonas (2Rs 14.25).
2. Vida pessoal. O receptor da mensagem é Jonas [?????? [Yonahpomba), filho de Amitai (leal ou fiel); em 2Rs 14.25 está escrito que Jonas era natural Gete-Héfer, na terra de Zebulom (Js 19.13), nas proximidades de Nazaré da Galileia. Crê-se que tenha sido o escritor do livro que leva seu nome. Jonas é comissionado por YHWH para ir a Nínive, capital da Assíria. A sua missão era admoestar os assírios que devido a sua crueldade e ao muito derramamento de sangue, iriam sofrer a ira Divina caso não se arrependessem dentro de quarenta dias. Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos. Jonas declinou inicialmente de sua missão por entender que os assírios não mereciam o amor de Deus, e que certamente Deus os pouparia quando se arrependessem. Jonas foge rumo a Társis, no litoral mediterraneo da Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia), distante em linha reta, cerca de 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo), onde embarcara no novio. Em sua imensa misericórdia Deus também não rejeitou Jonas por ter desobedecido às suas ordens e fugido da missão. Deus é cheio de amor, paciência e perdão.
3. Estrutura e mensagem. Há muito comentário escrito acerca dos parcos 48 versículos do livro de Jonas. Alguns acreditam tratar-se de um livro missionário. Por meio dele vemos Deus incentivando Israel a sair da exclusividade e evangelizar outras nações. Outros sugerem que o Livro ensina a Israel que Deus tem compaixão dos pagãos e sendo assim, Israel também deve ter a mesma atitude, amando e perdoando seus piores inimigos. Entendendo que todas estas ideias sejam nobres, contudo, o livro aponta para outra direção. A mensagem do livro está relacionada ao direito divino soberano de ter compaixão de quem Ele desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis (1Rs 14.25) é uma preparação adequada para o debate sobre a compaixão divina, pois ali Deus demonstrou misericórdia imerecida para com o Reino do Norte ao fazer um rei perverso como Jeroboão II prosperar.
SINOPSE DO TÓPICO (I) O tema principal do livro de Jonas é a inefável misericórdia de Deus e a sua soberania sobre as nações.
II. O GRANDE PEIXE 
1. Baleia ou grande peixe? A expressão “um grande peixe” [dâgh ou da’gh gadol] do relato de Jonas não permite fazer uma identificação com qualquer tipo de ser marinho. Alguns estudiosos procuram identificar que espécie de ser marinho seria. Para uns terá sido um Cachalote, para outros, seria um Grande Tubarão-branco. Recentemente, foi sugerido um outro candidato - o Tubarão-baleia. Há uma referência Bíblica em que diz que Jonas Esteve no ventre de uma baleia: “Assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites,…” (Mt 12.40). Resta ainda a hipótese que o profeta foi transportado na boca na boca do grande peixe, talvez uma baleia cachalote, que por natureza transporta seus filhotes e os bebês doentes na boca, que é espaçosa como um pequeno quarto, e leva-os à tona para respirar. Nesta época cachalotes povoavam o mar mediterrâneo, o lugar desta narrativa. Resgates de seres humanos por cachalotes são, porém, pouco documentados. Conhecido é somente o caso de um marinheiro naufragado inglês, que foi salvo por um cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, na maneira igual à aplicada a Jonas segundo a Bíblia.
2. Interpretação. Há muitos debates sobre a natureza do livro. A incredulidade de alguns dos fatos descritos (a sobrevivência de Jonas no ventre do peixe, e o crescimento acelerado da planta) levaram muitos estudiosos a considerar o livro uma alegoria ou parábola. Assim, alegam que os fatos não aconteceram, mas que a história foi inventada para apresentar uma moral, sobre a compaixão de Deus. Outros intérpretes tendem a afirmar a natureza histórica, mas consideram a narração sensacionalista. Afirmar a natureza do livro não exige a tentativa de identificar a espécie de peixe envolvido ou o tamanho do estômago deste, como muitos interpretes conservadores se sentem obrigados a fazer. É bom sempre lembrar que a ação do peixe foi ordenada por Deus, o Senhor dos céus e da terra, Senhor dos mares e de todos os seres viventes. Jesus tornou o livro de Jonas como verdadeiro e digno de toda aceitação. Quando lhe pediram um sinal que provasse as suas afirmações, não deu outro sinal senão o do profeta Jonas (Mt 12.38-40). Há em Jonas acontecimentos que não são comuns, mas é bom sempre lembrar que Deus estava no comando de tudo.  Jonas é o livro-teste da Bíblia, é um desafio a nossa fé. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa atitude para com Deus e sua Palavra. Para nós a história de Jonas é natural ou sobrenatural? É muito importante nossa resposta. Se não cremos na história de Jonas, abrimos brechas para que a Bíblia seja colocada em dúvida.
SINOPSE DO TÓPICO (II) Em relação ao texto de Jonas que fala sobre o “grande peixe”, não há indício algum para uma interpretação alegórica, mitológica ou lendária.
III. A MISERICÓRDIA DIVINA 
1. A conversão dos ninivitas (3.8,9). Apesar de toda a maldade os ninivitas receberam a advertência do profeta e creram em Deus (Jn 3.5), o termo hebraico usado é ‘aman, o mesmo usado para descrever a fé de Abraão em Gênesis 15.6, isso significa que eles depositaram toda a sua confiança em Deus, mesmo tendo recebido uma mensagem de condenação - Caso tivessem ouvido o Evangelho, o que não teriam feito? A conversão dos ninivitas começou com o povo e depois chegou ao rei, o qual expediu um decreto de penitência geral. A reação do rei de Nínive foi muito distinta do procedimento dos reis de Israel que em raríssimas ocasiões consideraram a exortação dos profetas. Para demonstrar seu arrependimento sincero os ninivitas se uniram, desde os da mais alta classe social até os mais humildes, na busca da misericórdia de Deus. Para mostrar isso empregaram os símbolos da época: fizeram um jejum e vestiram-se de panos de saco (Jn 3.5). Esse costume era empregado em momentos de dor e tristeza (2Sm 3.31; Jr 6.26), de luto (Et 4. 1-3), de arrependimento (Ne 9.1; Jó 42.6) e de humilhação (Dn 9.3-5).
2. O “arrependimento” de Deus. A própria linguagem do Antigo Testamento é uma linguagem antropopática e antropomórfica, em que Deus adapta sua incompreensibilidade à frágil compreensão da criatura. A linguagem antropopática atribui a Deus características da linguagem humana incluindo os sentimentos humanos, a antropomórfica atribui formas físicas a Deus, tal como mão de Deus, Ouvido de Deus. O dicionário da Língua Portuguesa Michaellis assim define os termos: Antropopática: 1 Relativo ou pertencente à antropopatia. 2 Que atribui sentimentos humanos a algum ser que não é humano; Antropomórfica: 1 Que apresenta semelhança de forma com o homem. 2 Referente à antropomorfia ou aos antropomorfos. 3 Descrito ou concebido em forma humana ou com atributos humanos. Deus é Espírito. Não tem carne e ossos, não tem olhos, nem braços e mãos. Mas é essa a figura dEle que é apresentada para nós nas páginas das Escrituras. Por quê? Para facilitar aos seres humanos a compreensão das ações e propósitos divinos.
3. Explicação exegética. A palavra hebraica para arrependimento é noham. É usada para indicar tanto o arrependimento humano quanto o arrependimento de Deus no Antigo Testamento. É do conhecimento de todos que a Bíblia fala do arrependimento de Deus. Mas como o arrependimento de Deus deve ser entendido? Será que o arrependimento humano serve de parâmetro para o arrependimento de Deus? O arrependimento de Deus é o mesmo dos homens? Deus realmente se arrepende? O Dr. James Packer afirma que: “A referência […] é sobre a anulação de um prévio tratamento dispensado a certos homens, como consequência da reação deles a esse tratamento. Mas não há sugestão de que essa reação não tenha sido prevista, ou que Deus tenha sido tomado de surpresa, e que não estivesse estabelecida em seu plano eterno. Não há mudança alguma em seu propósito eterno quando Ele começa a agir em relação a um homem de maneira diferente“. Quando a Bíblia apresenta textos onde Deus se arrepende de algo e muda sua intenção para com o homem, “evidentemente é só a maneira humana de falar. Na realidade a mudança não é em Deus mas no homem e nas relações do homem com Ele” (Teologia Sistemática de Louis Berkhof). A.W. Pink complementa: “Quando fala de si mesmo, Deus frequentemente acomoda a Sua linguagem às nossas capacidades limitadas. Ele Se descreve a si mesmo como revestido de membros corporais como olhos, ouvidos, mãos, etc. Fala de Si como tendo despertado (Sl 78.65) e como ‘madrugando’ (Jr 7.13), apesar de que Ele não cochila nem dorme. Quando Ele estabelece uma mudança em Seu procedimento para com os homens, descreve a Sua linha de conduta em termos de arrepender-se“. Em suma, o arrependimento de Deus não ocorre por causa de qualquer mudança nEle, mas por causa de nossa mudança para com Ele.
SINOPSE DO TÓPICO (III) A misericórdia divina alcançou os ninivitas segundo a graça do Deus Altíssimo.
IV. A JUSTIÇA HUMANA 
1. Descontentamento de Jonas (4.1). Jonas entendia que os assírios não mereciam o amor de Deus, mas Deus os poupou quando se arrependeram. Em sua imensa misericórdia Deus também não rejeitou Jonas por ter desobedecido às suas ordens e fugido da missão. Deus é cheio de amor, paciência e perdão. A história é desenvolvida em dois ciclos paralelos que chamam atenção pela contraposição entre a fuga da missão e posteriormente o cumprimento da missão, com relutância. O ponto alto da história é a grande oração e confissão de Jonas: “A salvação vem do Senhor” (2.9) Após a pregação ser feita conforme o Senhor ordenara, o profeta mal-humorado sentou-se debaixo de uma aboboreira que o Senhor fez nascer para servir-lhe de sombra. Jonas ficou lá esperando para ver o que Deus iria fazer com a cidade (4.6).
2. Jonas esperava vingança? O pensamento de Jonas tinha alguma lógica. Ele não nutria bons sentimentos para com os assírios, pois estes eram pessoas muito más, e manifestavam sua maldade com os povos dominados, chegando a empalar os homens e abrir o ventre de mulheres grávidas vivas! A lógica de Jonas era, por assim dizer, baseada naquilo que Deus disse: “Vou destruir Nínive se a cidade não se arrepender“. Se Jonas não vai lá pregar, a cidade não vai se arrepender e Deus a destruirá. Nínive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do império assírio, ela representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um império perverso. Mas o Altíssimo, cheio de graça e amor, volta seu olhar para aquela cidade impenitente e decide enviar-lhe o profeta Jonas. O profeta, sabedor de toda maldade praticada pelos ninivitas, resistiu ao chamado divino. Entretanto, Deus estava no controle e não demorou para que o profeta fosse até Nínive levar a mensagem de salvação. Jonas aprendeu uma extraordinária lição a respeito do grande amor e misericórdia de Deus. Não podemos nos esquecer que a mensagem da salvação é para toda a humanidade.
3. Compreendendo a misericórdia divina. Os atributos morais de Deus são geralmente considerados como as perfeições divinas mais gloriosas. Não que um atributo de Deus seja em si mesmo mais perfeito e mais glorioso que outro, mas, relativamente ao homem, as perfeições morais de Deus refulgem com um esplendor todo seu. Geralmente são discutidos sob três títulos: (1) a bondade de Deus; (2) a santidade de Deus; e (3) a justiça de Deus. Um importante aspecto da bondade e amor de Deus é a Sua misericórdia ou terna compaixão. A palavra hebraica mais geralmente empregada para esta perfeição é chesed. Há outra palavra, porém, que expressa uma terna e profunda compaixão, a saber, a palavra racham, às vezes lindamente traduzida por “terna misericórdia”. A Septuaginta e o Novo Testamento empregam a palavra grega eleos para designar a misericórdia de Deus. Se a graça de Deus vê o homem como culpado diante de Deus e, portanto, necessitado de perdão, a misericórdia de Deus o vê como um ser que está suportando as conseqüências do pecado, que se acha em lastimável condição, e que, portanto, necessita do socorro divino. Pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor de Deus demonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos. Em Sua misericórdia Deus se revela um Deus compassivo, que tem pena dos que se acham na miséria e está sempre pronto a aliviar a sua desgraça. Esta misericórdia é generosa, Dt 5.10; Sl 57.10; 86.5, e os poetas de Israel se dedicam em entoar canções descrevendo-a como duradoura e eterna, 1 Cr 16.34; 2 Cr 7.6; Sl 136; Ed 3.11. No Novo Testamento é muitas vezes mencionada ao lado da graça de Deus, especialmente nas saudações, 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.1; Tt 1.4. Repetidamente se nos diz que essa perfeição divina é demonstrada para com os que temem a Deus, ex 20.2; Dt 7.9; Sl 86.5; Lc 1.50. Não significa, porém, que se limita a eles, conquanto a desfrutem em medida especial. As ternas misericórdias de Deus estão sobre todas as Suas obras, Sl 145.9, e até os que não O temem compartilham delas, Ez 18.23, 32; 33.11; Lc 6.35, 36. Não se pode apresentar a misericórdia de Deus como oposta à Sua justiça. Ela é exercida somente em harmonia com a mais estrita justiça de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo. Outros termos empregados para expressar a misericórdia de Deus são “piedade”, “compaixão”, “benignidade”. [Os Atributos Morais de Deus por Dr. Louis Berkhof].
SINOPSE DO TÓPICO (IV) A justiça humana é rápida para julgar, mas a divina é longânime em perdoar.
CONCLUSÃO
Jonas é singular entre os profetas menores, e não raro, costumamos reprovar a atitude de Jonas quanto à ordem de Deus. Mas quantas vezes não nos identificamos com Jonas e sua rebeldia quando somos desafiados por Deus a obedecê-lo, e não o fazemos? Jonas é, portanto, um espelho para cada cristão: não precisamos aguardar que Deus aja de forma extrema conosco, como agiu com Jonas quando o conduziu a Nínive na barriga de um grande peixe, para que possamos obedecer a Sua vontade, qualquer que seja o mandado de Deus para nossas vidas! N’Ele, que me garante: “Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8), Recife, PE Outubro de 2012, Francisco de Assis Barbosa Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.
Fonte: EBD WEB

sábado, 3 de novembro de 2012 0 comentários

Obadias - O Princípio da Retribuição


Petra, Jordânia (Edom)

I – INTRODUÇÃO:
O livro que contém as profecias de Obadias (quarto dos profetas menores), consiste em um único capítulo, e é o menor da Bíblia. Sua profecia se apresenta em duas partes: o castigo de Edom, anunciado em pequenos oráculos dispersos pelo livro; e o dia de Jeová, em que Israel se vingará de Edom. O plano histórico em que desenvolvem essas profecias é o da invasão do sul da Judéia pelos edomitas, após a ruína de Jerusalém. Constitui na verdade um clamor de vingança, de espírito nacionalista, embora exalte a justiça e o poder de Jeová, a quem pertencerá finalmente o reino.
II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE OBADIAS:
Capítulo 1:
Devido as ofensas contra Jacó, a destruição cai sobre Edom – Ob 1.1-16.
A restauração dos judeus e o seu estado florescente nos últimos tempos – Ob 1.7-21,
III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
Alguém já tentou aproveitar-se de você e conseguiu sair-se bem? Talvez um amigo ou até mesmo um parente se voltou contra você, quando precisava dele? Obadias diz que Deus cuidará de injustiças assim.
IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?:
Obadias, que significa “Servo do Senhor”. Este profeta não é mencionado em nenhum outro lugar nas Escrituras.
V - QUANDO FOI ESCRITO?:
Talvez entre 840 e 732 a.C.; mais provavelmente, porém, entre 605 e 587 a.C.
VI - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?:
O povo de Deus tinha uma rixa de longa data com Edom, nação vizinha composta de parentes distantes dos israelitas. Quando Judá foi invadido e conquistado pela Babilônia, Edom não somente torcia para que aquilo acontecesse e olhava com maldosa satisfação, mas também saqueou Judá depois da invasão. Os edomitas até mesmo prenderam os fugitivos do Judá e os entregaram aos inimigos.
Obadias fala dos pecados e castigos de Edom, povo vizinho que colaborou com Nabucodonosor na devastação empreendida contra Jerusalém.
Os edomitas são descendentes de Esaú que perdeu a herança da primogenitura e a bênção do velho pai, Isaque.
Será que a inimizade está presente entre os cristãos, familiares, líderes e países?
VII – POR QUE FOI ESCRITO?:
Para condenar a traição e a arrogância dos edomitas e declarar que Deus acabaria por castigá-los pelos crimes cometidos contra o Seu povo.
VIII – O QUE SE DEVE BUSCAR EM OBADIAS:
Observemos a lealdade de Deus para com o Seu povo, evidenciada pelo juízo que decreta contra os que O desafiam, opondo-se ao Seu povo.
IX – DIVERSAS INFORMAÇÕES BÍBLICAS SOBRE OS EDOMITAS:
Descendentes de Esaú – Gn 36.9
Filhos de Esaú, habitavam no Monte Seir – Gn 32.3; Dt 2.4-5
Irmãos de Israel – Nm 20.14
Governados por príncipes – Gn 36.15-30, 40-43; Ex 15.15
Depois tiveram reis – Gn 36.31-39; Nm 20.14
Estiveram sob um governador, nos dias da sujeição a Judá – I Rs 22.48
Eram inimigos implacáveis de Israel – Ez 35.5
Israel foi proibido de odiá-los – Dt 23.7
Israel foi proibido de despojá-los – Dt 2.4, 6; II Cr 20.10
Podiam ser recebidos na congregação judaica na terceira geração – Dt 23.8
Recusaram-se deixar passar Israel – Nm 20.21; Jz 11.17
Saul fez guerra contra eles – I Sm 14.47
Davi subjugou-os – II Sm 8.14; I Cr 18.11, 13
Joabe e Abisai promoveram uma matança de edomitas – I Rs 11.16; I Cr 18.12
Refugiaram-se no Egito - l Rs 11:17-19
Voltaram após a morte de Davi – l Rs 11.21-22
Foram rebeldes contra Salomão- l Rs 11.14.
Confederaram-se com os inimigos de Israel, contra Josafá – 2 Cr 20:10; Sl 83:4-6
Foram derrotados miraculosamente - 2 Cr 20:22
Revoltaram-se contra Jorão, rei de Judá – II Rs 8:20-22; 2 Cr 21:8-10
Reconquistados por Amasias – 2 Rs 14:7-10; II Cr 25:11-12
Os judeus caem na armadilha de seus ídolos e são punidos – 2 Cr 25:14-15, 20
Rebelaram-se contra Acaz – 2 Cr 28:17
Auxiliaram a Babilônia contra Judá – Sl 137:7; Ob 11
Os edomitas eram:…
Sábios – Jr 49.7
Orgulhosos e autoconfiantes – Jr 49.16; Ob 3
Fortes e cruéis – Jr 49.19
Vingativos – Ez 25.12
Idólatras – II Cr 25.14, 20
Supersticiosos - Jr 27.3; Ob 9
Desenvolviam intenso comércio – Ez 27.20
A terra em que habitavam:…
Foi-lhes dada especialmente – Dt 2.5
Era fértil e rica – Gn 27.39
Era montanhosa e rochosa – Jr 49.16; Ml 1.3
Atravessada por estradas – Nm 20.17
Bem fortificada – Sl 60.9
Chamada de Monte Seir – Ez 35.2
Chamada de Monte de Esaú – Ob 21
Chamada de Dumá – Is 21.11
Chamada de Iduméia – Mc 3.8
Chamada de Edom – Is 63.1
As cidades em que habitavam chamavam-se:…
Dinabá ou Dedã – Gn 36.32; Jr 49.8
Avite – Gn 36.35
Paú – Gn 36.39
Bozra – Jr 49.22; Am 1.12
Temã – Jr 49.7; Ez 25.13
Eziom-Geber, um porto de mar – I Rs 9.26
Predições concernentes aos edomitas:…
Sujeição a Israel – Gn 25:23; 27:29.37
Revolta contra Israel – Gn 27:40
Ocupação de seu território por Israel – Nm 24:18; Ob 17-19
Participariam no castigo contra as nações – Jr 9:26; 25:15-27; Ez 32:29
Seu castigo por perseguirem a Israel - Is 34:5-8; 63:1-4; Lm 4:21; Ez 25:13-14; Am 1:11-12; Ob 10, 15
Matança exterminadora dos edomitas – Ob 18
Total desolação de sua terra – Is 34:9-17; Ez 35:7-15
Rei da Babilônia, instrumento de seu castigo – Jr 27:3-6
Israel, instrumento de seu castigo – Ez 25:14; Ob 18
Sua ruína seria um espanto – Jr 49:17, 21
Sua futura sujeição aos judeus- Is 11:14; Am 9:12
Pessoas notáveis dentre eles:…
Doegue (l Sm 22.18);
Hadade (l Rs 11:14.19);
Elifaz (Jó 2:11)
X - O QUE NOS MOSTRA O LIVRO DE OBADIAS:
(l) - A INIMIZADE GERA CONFLITOS: - Quando a inimizade surge, não existe mais diálogo, respeito, amor. O que existe é o desrespeito, o ódio e o início de uma guerra (Gn 4:9 cf Nm 20:14-21; I Rs 11:14-17). Todo esse problema foi gerado pela existência de uma inimizade antiga. Cabe à Igreja, cada vez mais, promover a amizade entre as pessoas, sobretudo entre os irmãos.
(2) - A VIOLÊNCIA AGRAVA OS CONFLITOS: - A violência surgiu quando os edomitas resolveram apoiar a invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (Ob 1.10-14). Assim, os conflitos se agravam quando surge a prática da violência.
Não só Obadias, mas também Jeremias foi chamado a profetizar contra o grave erro de Edom (Ob 1.23; Jr 49:7-16). Sem dúvida nenhuma, a violência foi o grave pecado de Edom e é também hoje um dos graves problemas do nosso século: violência dentro da família (pai espanca filho e esposa; filhos assassinam os pais), violência dentro da sociedade (uns sequestram; outros, assaltam), violência entre países (o maior invade o menor; o mais rico violenta o mais pobre), violência até mesmo contra a natureza (matas e animais são destruídos a cada instante). Cabe à Igreja imitar Obadias: Mesmo que não seja acatada, a mensagem de condenação desse modelo violento que está caracterizando os nossos dias, deve ser proclamada corajosamente. A Igreja precisa tomar uma postura e afirmar, sem medo de errar: A violência será severamente castigada, pois toda a lei foi resumida no princípio da não violência, ou seja, na prática concreta do amor.
(3) - A CHEGADA DO REINO SOLUCIONA OS CONFLITOS: - (Ob 1.21, parte final) – A chegada do reino é a solução para todos os conflitos. Por isso, onde existir as forças do anti-reino (inimizade, violência, ódio), o Reino é convocado a penetrar como o fermento na massa, influenciando um ambiente violento com a não-violência. (Mt 5:5, 9, 39-48; Jo 11:52 cf Ob 17).
XI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
No nosso mundo, com a capacidade de autodestruição multiplicada por vinte, não há maior consolação para o crente em Cristo do que esta: A certeza inabalável de que o nosso Deus reina soberanamente sobre todas as nações e todos os povos, e que, aconteça o que acontecer, Jesus Cristo, o Senhor, há de restaurar todas as coisas, para a glória do Pai.

Fonte: EBD Web
quinta-feira, 25 de outubro de 2012 0 comentários

Amós - A Justiça Social como parte da Adoração


INTRODUÇÃO
O descaso da igreja evangélica em relação às questões sociais precisa ser revisto. O evangelho de Jesus não é de direita e muito menos de esquerda. Mas ele é, sobretudo, profético, por esse motivo, somos chamados, pela Palavra, a denunciar os descalabros sociais que testemunhamos em nossa sociedade. Na lição de hoje estudaremos a respeito de Amós, um profeta do Senhor que, em seu tempo, se opôs à injustiça social. A partir do seu exemplo, aprenderemos, nesta aula, a fazer oposição profética, em favor dos oprimidos.
1. ASPECTOS CONTEXTUAIS
Amós era um leigo, um profeta boiero em Tecoa, localizada cerca de 16 km ao sul de Jerusalém, onde era conhecido como criador de ovelhas (Am. 1.1) e colhedor de sicômoros (Am. 7.14). Ele foi chamado por Deus para anunciar o Seu juízo sobre Israel, o Reino do Norte, em virtude da sua idolatria e opressão aos pobres. Ao que tudo indica, sua mensagem foi entregue durante os reinados de Jeroboão II, em Israel, e Uzias (Azarias), de Judá, aproximadamente entre 760 a 750 a. C. Aquele era um tempo de prosperidade, as pessoas estavam preocupadas apenas com o bem-estar particular. Os pobres se encontravam em condição de opróbrio, sendo mesmo vendidos como escravos. O versículo-chave do livro se encontra em Am. 5.24: “Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene”. Como resultado da sua experiência como agricultor, Amós utiliza várias metáforas extraídas da vida campestre, fazendo alusão, por exemplo, a uma carroça carregada (Am. 2.13), um leão rugindo (Am. 3.8), uma ovelha mutilada (Am. 3.12), vacas gordas (Am. 4.1) e um cesto de frutos maduros (Am. 8.1,2). Uma das características marcantes de Amós é a coragem, pois não fugiu da responsabilidade, antes denunciou o pecado. Não apenas os pecados morais, mas também os sociais, criticando os sacerdotes (religiosos) e reis (governantes) da sua época. Ao invés de ser complacente, e talvez tirar proveitos dos benefícios da prosperidade, Amós, ciente do seu chamado, se opôs a tudo aquilo que contrariava a palavra de Deus. O livro de Amós apresenta a seguinte divisão: Os oito julgamentos, contra Damasco, Gaza, Tiro, Edom, Amom, Moabe, Judá e Israel (Am. 1,2); Três mensagens de julgamento contra Israel, o seu passado e futuro (Am. 3, 4, 5 e 6); e Cinco visões de julgamento, a locusta, o fogo, o fruto do verão, os pilares, e cinco promessas de restauração (Am. 7, 8 e 9).
2. A MENSAGEM DE AMÓS
A mensagem de Amós, como a de todos os profetas, é de denúncia, ele se dirige às nações pagãs, por tratarem com hostilidade o povo de Deus (Am. 1.3 - 2.3). Em seguida nomeia os pecados de Judá, que, ao invés de seguir a Lei do Senhor, prefere ir após os falsos deuses (Am. 2.4,5). Ele denuncia inclusive o poder judiciário, pois este vende a justiça, não leva em consideração o direito dos mais necessitados (Am. 2.6). Os ricos também são alvo da crítica de Amós, já que estes não demonstram qualquer sensibilidade em relação aos pobres (Am. 2.7). Mas Deus não permitirá para sempre que esse descaso aconteça, Ele julgará aqueles que sabendo fazer o que é reto, se voltam para o mal (Am. 3.2-8). Os opressores serão devorados pela boca do leão, seus altares e casas de verão serão transformados em ruína (Am. 3.12-15). As mulheres ricas, comparadas às vacas de Basã, por causa da gordura, serão julgadas (Am. 4.1-11). As advertências de Amós prosseguem, ele orienta o povo a buscar a Deus, a não perverter o direito à justiça e a fazer o que é certo (Am. 5.3-14), pois o Dia do Senhor virá (Am. 5.18-20). A riqueza, como um fim em si mesmo é criticada pelo profeta, pois essa somente serve para afastar as pessoas de Deus (Am. 6.3-7). A confiança nos governantes também é apresentada como uma ilusão, pois aquilo que eles colherão será consumido pelos gafanhotos (Am. 7.1). Os sacerdotes não eram fiéis a Deus, mas aos reis, o santuário não era mais do Senhor, os governantes tomaram conta dele (Am. 7.13). Esse complô fazia com que os ricos lucrassem com a pobreza (Am. 8.6), e o pior, faziam isso em nome de Deus, já que tinham o apoio religioso dos sacerdotes (Am. 9.8-10). 
3. PARA HOJE
A condição da sociedade atual não é muito diferente daquela dos tempos de Amós. O dinheiro tornou-se o deus adorado com naturalidade, inclusive entre os evangélicos. Jesus fugiu da tentação de Satanás, não se deixou conduzir pelos ditames da fama e da riqueza (Mt. 4.1-11). Infelizmente a igreja não tem tomado à mesma atitude, os pastores se vendem por qualquer barganha política. Em nome de Deus, e a fim de manterem seus privilégios, eles vendem os crentes a cada eleição. Mamom, o deus das riquezas, comumente denominado de Mercado, é adorado a luz do dia (Mt. 6.24). A teologia da ganância aproveita essa tendência para cultuá-lo, ainda que este tenha proveniência duvidosa. Há até aqueles que fazem oração de agradecimento pela propina recebida, como se isso fosse algo natural. Os cultos estão se transformando em verdadeiras cultomícios, os crentes não se reúnem para a adoração a Deus, antes para escolherem seus candidatos. Esses candidatos do “povo de Deus”, uma vez eleitos, se comprometem apenas com seus interesses, os dos pastores que os elegeram e dos seus partidos. Quando assumem uma pauta, não passa de mero moralismo hipócrita, pois defendem os princípios da “família”, mas pactuam com a injustiça social, privando o necessitado do seu direito. Alguns juristas, que fazem parte desse sistema, julgam sempre pelos mais ricos, enquanto o pobre é desconsiderado. Há todo um sistema que funciona de modo a perpetuar a injustiça social, inclusive cooptando os sacerdotes (pastores) para que esses apoiem os reis (governantes). É nesse contexto que Deus continua levantando os seus profetas, homens e mulheres comprometidos com os princípios da Palavra de Deus.
CONCLUSÃO
Deus não tem partido político, não é de direita nem de esquerda, mas não admite a injustiça social. Os profetas do Senhor sempre foram instrumentos para denunciar a opressão aos mais pobres (Is. 1.15-17). Eles sabiam que nem toda riqueza provem de Deus, pois não são poucos os que enriquecem indevidamente (Ez. 22.29). Ao invés de buscar tesouros na terra, o cristão deve se voltar para os tesouros dos céus, onde o ladrão não rouba, nem a traça corrói (Mt. 6.19-23). A ganância é uma forma de idolatria (I Co. 5.10,11; 6.10), por isso, ai daqueles que oprimem aos pobres, que fazem fortuna usurpando os direitos dos oprimidos, pois a mão do Senhor pesará sobre esses (Tg. 2.5-7).
Fonte: EBD Web
quinta-feira, 30 de agosto de 2012 0 comentários

A Perda dos Bens Terrenos

INTRODUÇÃO

I - JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
II - A PERDA DOS BENS
III - MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS

CONCLUSÃO

DAS CRISES NASCEM OS SANTOS

Por

Claudionor de Andrade

Tenho, diante de mim, várias definições de crise. E todas elas parecem refletir aqueles terríveis momentos que vivi em 1999. Momentos? Pareciam séculos; desdobravam-se em eternidades aqueles instantes. Seria essa relatividade descoberta por Einstein? Nada porém parecia relativo; mostrava-se tudo absoluto, implacável, sem qualquer contemplação.

Uma definição, em particular, prendeu-me a atenção: Crise é a “manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio”. Teria o meu ilustre dicionarista enfrentado circunstância semelhante? De qualquer forma, foi exatamente isso o que o bondoso Deus permitiu viesse sobre mim. No frágil equilíbrio de minha existência houve uma violenta ruptura.

I. Minha Crise

Foi a pior tribulação que já me sobreveio. De um momento para o outro, vi o meu mundo perder todo o seu equilíbrio. Os diques haviam se rompido.

Parecia ele tão seguro, mais ei-lo agora ao desamparo. Ostentava-se terno e pastoril, agora contudo perdia toda a sua poesia. Acontecera tudo de maneira tão repentina e improvisada, que já não havia tempo nem espaço para remansos de outrora.

Esta foi a minha provação: o meu bairro transformara-se, de um momento para o outro, numa praça de guerra. Quem mora no Rio de Janeiro, e já viveu experiência semelhante, pode avaliar melhor o que estou dizendo. Fosse um episódio isolado, recuperar-me-ia em alguns dias. Mas quis o sapientíssimo Deus que eu ficasse naquele crisol por quase três meses.

II. A Pedagogia da Crise

Foi esse o tempo que o Senhor usou para alterar toda a minha estrutura psicológica e espiritual. Através daquela crise, levar-me-ia Ele a experimentar a grandeza, a inefabilidade e a urgência do primeiro amor.

Deus sabe o que faz. Se em nossa vida, desencadeia alguma tormenta, tem esta um imensurável valor pedagógico.

A partir daquele instante, comecei a redescobrir a beleza de algumas coisas que eu havia, inconscientemente, racionalizado. Voltei à oração com mais disciplina e perseverança. Falar com Deus não era apenas uma possibilidade teológica; era uma urgência. Afinal, de que forma poderia eu buscar alívio àqueles traumas? Passei a jejuar com mais regularidade. O Senhor levou-me também a fazer o trabalho de um evangelista.

A partir daquele instante, a Palavra de Deus passou a ter um incrível fascínio sobre mim.

Enfim, através daquela crise, o Senhor Jesus, em sua infinita misericórdia, reconduziu-me ao primeiro amor. Isto é avivamento! À semelhança de Davi, podia agora dizer: “Foi-me bom ter afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Sl 119.71). Poderá você expressar a mesma felicidade que Davi? Ou regozijar-se em Deus como Jó?

Texto extraído da obra “JÓ: O Problema do Sofrimento do Justo e o seu Propósito”, editada pela CPAD.

Fonte: EDB WEB

sábado, 16 de junho de 2012 0 comentários

Esboços da EBD (Lição de nº 12 - O Juízo Final)


Escola Dominical - Esboços da EBD
As Sete Cartas do Apocalipse
Lição de nº 12 – (17 de Junho/12)



A Mensagem final de Cristo à Igreja

O Juízo Final

Texto Áureo: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8).
Leitura Bíblica em Classe: Ap 20.7.15

Introdução: O plano divino através dos séculos está chegando ao seu final, quando o Senhor Deus Todo-Poderoso manifestará a sua reta justiça, jugando homens e mulheres, de todas as raças, tribos, línguas e nações (Ap 20.11-15). A Bíblia nos revela três tipos de julgamentos de grande amplitude:
1.     Dos crentes (tribunal de Cristo)
2.     Das nações (Armagedon)
3.     E dos ímpios (Trono Brando)

I – O que é o juízo final?
E o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos.

II- Quando se dará o julgamento final?
Logo após o Milênio, no instante em que os exércitos inimigos são derrotados e Satanás lançado no lago de fogo.

III – Qual será a base para esse julgamento?
Será a perfeita e inquestionável justiça de Deus.

Ref. Sl 7.11 “Deus é Justo Juiz, Deus que sente indignação todos os dias”.
Ref. Ap 16.7
IV – Quem será julgado?
Os mortos não-redimidos. A Escritura diz que diante do Juízo eterno comparecerão todos os mortos, grandes e pequenos. Eles estão ali para serem julgados de acordo com suas obras. Entendemos, por esse texto que todos os que morrerem sem Jesus vão ressuscitar para receber condenação, desde Adão até o fim do Milênio; semelhante ao tribunal de Cristo onde só comparecerão os salvos para receber galardão. Essa é a chamada “ressurreição para vergonha e desprezo eterno”.


V – Onde será o lugar desse julgamento?
Perante o grande trono branco.

VI – Quem será o Juiz?
Jesus – O Pai confiou todo julgamento ao Filho (Jo 5.22); Cristo foi constituído como juiz de vivos e mortos (At 10.42; 2Tm 4.1); Paulo diz que Deus julgará o mundo com justiça por meio de Cristo (At 17. 30,31).

Conclusão: Bênçãos e exortações finais.

1.     “Eis que venho sem demora. Bem- aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Ap 22.7).
2.     “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo, o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22.11).
3.     “Eis que venho sem demora, e comigo está o meu galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12).



Referencias Bibliográficas:

- Bíblia de Estudo Esperança (edições Vida Nova, 2000 – SBB-2004).
- Ivanildo Soares de Carvalho (Apostila de Escatologia) – ano 2011
- Lições da Palavra de Deus (Os mistérios do Apocalipse) editora Central Gospel.
- Escatologia – Revelações e Juízos para o Fim dos Tempos (IBAD-2008).

Superintendência - Escola Dominical


sábado, 2 de junho de 2012 0 comentários

Escola Dominical - Esboços da EBD (Lição de Nº 10)


Escola Dominical - Esboços da EBD
As Sete Cartas do Apocalipse
Lição de nº 10 – (03 de Junho/12)

A Mensagem final de Cristo à Igreja

O GOVERNO DO ANTICRISTO

Texto Áureo: “filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora” (1Jo 2.18).
Leitura Bíblica em Classe: Ap 13.1-9

Introdução: Esse personagem tão falado nas paginas sagradas, representados por vários nomes ao longo da historia humana e temido por muitos, embora revestido de poder e autoridade satânica, será um homem comum, ou seja, nascido de mulher, a sua capacitação demoníaca será extraordinária, pois o próprio Diabo o revestirá de sua autoridade, para que possa enganar o mundo (Ap 13.2). Esse ser invertido de poder diabólico será uma espécie de super-homem da politica, da economia, da ciência, e da religião, ele reduzirá a pó todos os sistemas do mundo, o que possibilitará um novo começo, uma nova era para o ciclo histórico da humanidade.

I – Significado do nome Anticristo:

- ANTI “contrario” ou também “em lugar de”.
- CRISTO “ungido”, ungido pelo próprio Satanás, sua fonte de poder. O Anticristo virá dizendo que é o cristo prometendo paz, segurança, e prosperidade a todos (Ap 13.3,14).

II – Definições de algumas palavras:
1.     Trindade satânica.
- O dragão (anti-Deus)
- A besta (anti-Cristo)
- E o falso profeta (anti- Espírito)
     2. A besta que sobe do mar.
- MAR (representa os povos, nações e línguas –Ap 17.15).
- BESTA (em sentido amplo é o sistema de governo mundial; mas é também o homem da perdição ou filho da perdição (2Ts 2.3-8).
- 7 CABEÇAS (representam poderes).
* 7 montes: sobre os quais a cidade está assentada –ROMA (Ap 17.9).
* 7 reis: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 esta presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (anticristo) Ap 17.10.
- 10 CHIFRES (representam 10 reis que reinarão com a Besta).
III – O Anticristo e seu aparecimento.
Seu aparecimento se dará logo após o arrebatamento da Igreja.
IV – A atuação do seu governo.
Como será o plano de governo mundial que o anticristo oferecerá ao mundo.
1.     Uma politica mundial – um único governo.
O Anticristo terá uma politica mundial, sendo ele o único líder que governará.
2.     Uma economia mundial – uma única moeda (Ap 18.11-15).
Em seu plano global e programa de governo, terá uma economia mundial onde o sistema financeiro será globalizado.
3.     Uma religião mundial – uma única igreja.
Sem a operação do Espírito Santo, o mundo será tomado por uma grande confusão religiosa. Todos as religiões serão obrigadas a aceitar a determinação do Anticristo.
4.     Uma identificação mundial – uma única marca.
Esse último sistema de governo e acionado o falso profeta que obriga a todas as pessoas, grandes e pequenos, sem exceção, a serem marcadas com o sinal da besta (Ap 13.16-17; 14.9-11).

Conclusão: Os sinais preditos pelo Senhor estão a nossa frente através da sua Palavra. Lendo a Bíblia vemos que a cada dia o fim esta próximo. Estejamos, pois, vigilantes para subirmos com Jesus.


Referencias Bibliográficas:

- Bíblia de Estudo Esperança (edições Vida Nova, 2000 – SBB-2004).
- Ivanildo Soares de Carvalho (Apostila de Escatologia) – ano 2011
- Lições da Palavra de Deus (Os mistérios do Apocalipse) editora Central Gospel.
- Escatologia – Revelações e Juízos para o Fim dos Tempos (IBAD-2008).

Superintendência - Escola Dominical
  






 
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